Caminhei contigo de mãos dadas, sem destino certo…caminhamos apenas pela vida, pelos caminhos incertos que apareciam na nossa frente…
Caminhos mais ou menos confusos e imprecisos…surgiam com a fluidez do rio para o mar…por vezes tristes e indecisos, outras alegres e concisos...
Nunca larguei a tua mão…não, não larguei…Sempre seguindo a teu lado, os teus passos, como os trilhos do eléctrico, sempre lado a lado, com a distância da proximidade exacta…
Seguiste sempre comigo, nesse caminho imenso, partilhando vida e emoção…ignorando a morte e restrição…nunca largando a minha mão…
E o caminho foi longo, longo demais…muito vimos, mais vivemos, tudo sentimos, nunca desistimos…
A idade passou, o tempo fartou…o caminho acabou…o final chegou…
E as mãos dadas, esquecidas, obstinadas, sempre unidas…
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