sábado, 13 de junho de 2009

Sempre as Mãos Dadas



Caminhei contigo de mãos dadas, sem destino certo…caminhamos apenas pela vida, pelos caminhos incertos que apareciam na nossa frente…

Caminhos mais ou menos confusos e imprecisos…surgiam com a fluidez do rio para o mar…por vezes tristes e indecisos, outras alegres e concisos...

Nunca larguei a tua mão…não, não larguei…Sempre seguindo a teu lado, os teus passos, como os trilhos do eléctrico, sempre lado a lado, com a distância da proximidade exacta…

Seguiste sempre comigo, nesse caminho imenso, partilhando vida e emoção…ignorando a morte e restrição…nunca largando a minha mão…

E o caminho foi longo, longo demais…muito vimos, mais vivemos, tudo sentimos, nunca desistimos…
A idade passou, o tempo fartou…o caminho acabou…o final chegou…
E as mãos dadas, esquecidas, obstinadas, sempre unidas…

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