Sempre no espaço entre o sim e o não, entre o vazio e o cheio, entre o tecto e o chão.
Sempre esse olhar que te expressa, que me marca e dispersa, e te denuncia numa peça.
Sempre no espaço entre o tudo e o nada, entre a foz e o mar, entre a mão e o atirar.
Sempre foste o que eu quiz ver, foste mais que o querer, foste assim num ser.
Sempre no espaço entre o caminho e a chegada, a ausencia esperada, entre o ir e o voltar.
Sempre o abraço apertado, o peito aconchegado, e o teu leve respirar.
Sempre no espaço entre nós, nesse frio tao quente, uma vida emergente.
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